sexta-feira, 4 de abril de 2008

Destino!

O que é o destino?
Uma vontade,
Uma ordem,
Um sonho...
Destino é algo sem escolha?
Não sabemos o que é
Não sentimos sua presença.
Destino é o nome de uma história
Que precisamos ler até o último capítulo,
Para entendê-la.
Destino é uma imaginação do futuro
Uma criação da vida.
Nos escolhemos nosso destino...
Se permitirmos viver um destino sem querer
Estaremos nos rendendo as armadilhas do mundo
Fazendo parte de uma história
Que não nos traz felicidade.
Destino é a nossa coragem
De lutar por um ideal;
Coragem de ser feliz.
Nos escolhemos se queremos
Viver o calor de uma linda tarde,
Ou o frio
De uma tempestade na madrugada...
Destino simplesmente é a
Nossa busca pela
Verdadeira Felicidade.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A OUTRA FACE

Neguei a minha existência,
Quando não mais podia chorar,
Fiz a minha propria conciência,
Abdiquei do direito de sonhar.

Revoguei todos os meus sentimentos,
Até mesmo aqueles que me faziam acreditar,
Criei os meus próprios argumentos,
Mas para trás não iria mais olhar.

Mudei os meus atos, fiz a minha conduta,
Mas não me fiz por inocência,
Os meus passos serão marcas da minha luta,
E as minhas palavras, serão marcas de toda evidência.

Não me faço pelo poder,
E nem tão pouco por incoviniência,
Só quero deixar o conceito da vida transparecer,
E como objetivo maior, obter total transparência.

Pode até ser loucura,
Tornando-se parte de uma grande imaginação,
Mas vejo a vida com formosura,
E que o amor esta acima de quaisquer razão.

Por um fim no preconceito,
E deixar fluir o lado humano,
Expor o que é de direito,
Acabando com tudo aquilo, que nos torna desumamo.

Dar o verdadeiro valor a vida,
E mostrar que é possivel conquistar a paz,
Pois para tudo há uma saída,
E unidos num só pensamento, tudo será capaz.

Para que serve um amigo?

Para rachar a gasolina,
emprestar a prancha, recomendar um disco,
dar carona para festa, passar cola,
caminhar no shopping, segurar a barra?
Todas as alternativas estão corretas,
porém isso não basta para guardar
um amigo do lado esquerdo do peito.
Milan Kundera, escritor tcheco,
escreveu em seu último livro, "A Identidade",
que a amizade é indispensável
para o bom funcionamento da memória
e para a integridade do próprio eu.
Chama os amigos de testemunhas do passado
e diz que eles são nosso espelho,
que através deles podemos nos olhar.
Vai além: diz que toda amizade
é uma aliança contra a adversidade,
aliança sem a qual o ser humano
ficaria desarmado contra seus inimigos.
Verdade verdadeira.
Amigos recentes custam a perceber essa aliança,
não valorizam ainda o que está sendo contraído.
São amizades não testadas pelo tempo,
não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades
ou se serão varridos numa chuva de verão.
Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina:
racha lembranças,
crises de choro, experiências.
Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha.
Empresta o verbo, empresta o ombro,
empresta o tempo,
empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco.
Recomenda cautela, recomenda um emprego,
recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas para festa.
Te leva para o mundo dele,
e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola.
Passa contigo um aperto,
passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping.
Anda em silêncio na dor,
entra contigo em campo,
sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas.
Segura a mão, a ausência,
segura um confissão, segura o tranco,
o palavrão, segura o elevador.
Duas dúzias de amigos assim ninguém tem.
Se tiver um, amém !